quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Fobias


A fobia não é uma doença, mas um sintoma que pode aparecer em várias doenças mentais. As fobias são medos irracionais desproporcionados em relação a situações, objectos ou pessoas. Existe diferenças entre medos e fobias.

O medo é uma reacção psicológica e fisiológica normal em resposta a alguma ameaça ou perigo, ou a antecipação ao mesmo. As pessoas com fobias percebem que o medo perante uma situação é excessiva, mas mesmo assim evitam qualquer aproximação com o objecto/situação.

Este quadro leva a uma elevada ansiedade, e esses dois factores (fobia/ansiedade) causam grande impacto na vida da pessoa. Uma situação de fobia pode desencadear outra situação de fobia, por exemplo, ter medo da água, depois da banheira, depois da praia, etc.

Tudo o que esteja associado à situação primária vai desencadear um sintoma de fobia. Isto tem um grande impacto na vida do sujeito, pois leva-o a rejeitar diversas situações que seriam benéficas para o seu desenvolvimento.

Na infância é comum o aparecimento de algumas fobias. É munto raro encontrar uma criança que nunca tenha passado por um período de fobia. As crianças têm fobia do escuro, do lobo mau e de certas situações que, muitas vezes, os pais despertam como forma de castigo. Com o passar dos anos, essas fobias vão desaparecendo porque já não faz sentido a criança ter medo.

A educação da criança vai proporcionar mais ou menos fobia. Se a criança tiver mais estabilidade, mais protecção, menos fobias pode aparecer. A fobia pode aparecer em qualquer altura porque basta a pessoa entrar em pânico para desencadeá-la.


As fobias quando não tratadas têm tendência à cronicidade, podendo até levar a comportamentos desviantes. Para o tratamento, o mais indicado será a terapia comportamental, isto é, o treino para melhorar o comportamento. É muito importante que os pais dêem atenção necessária aos seus filhos e sobretudo não subestimem os seus medos, que saibam lidar com eles.

Anorexia e Bulimia




Todos nós comemos, não só porque necessitamos de o fazer, como também porque nos dá prazer. No entanto, como em qualquer comportamento humano, o modo de nos alimentarmos varia de pessoa para pessoa.


Algumas pessoas comem mais, outras menos, algumas engordam com facilidade, outras não. Há pessoas que chegam ao extremo de se magoarem a si mesmas, comendo em excesso ou restringindo a sua alimentação de uma forma abusiva. Nestes casos, podemos falar, respectivamente, de bulimia nervosa e anorexia.


Hoje em dia, a sociedade incute nos jovens o conceito da magreza, há uma preocupação excessiva com o peso e a forma corporal. Cada vez mais jovens iniciam dietas drásticas, sem nenhum controlo, evitando ao máximo alimentos de alto teor calórico. A anorexia nervosa é uma disfunção alimentar, caracterizada por uma rígida e insuficiente dieta alimentar que envolve componentes fisiológicos, psicológicos e sociais.


A bulimia nervosa é um transtorno alimentar em que o indivíduo tem episódios frequentes de ingestão alimentar compulsivas. Em geral, o bulímico come muito rápido e chega a passar mal, pois ingere grandes quantidades num curto período de tempo. Para compensar a ingestão alimentar exagerada, ele faz longos períodos de jejum, induzem vómitos, usam laxantes, diuréticos e praticam exercícios físicos de forma obsessiva.


Os pais têm o dever de acompanhar os seus filhos, proporcionando uma alimentação equilibrada, evitando os exageros. Se por si não conseguirem controlar a situação, devem recorrer a profissionais competentes, a técnicos especializados.


Em crianças podemos ainda falar de outro tipo de anorexia. Estas são mais vulneráveis, e quando começam com a dentição ou mudam por exemplo do leite para a sopa, podem reagir mal a este impacto. Podem começar por rejeitar a comida, e se esta situação se mantiver, ficam habituados a não comer e quando obrigados reagem mal. Começam com comportamentos de oposição, a fazer birra e aí pode surgir a anorexia por oposição.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009










  • Bulimia


    A bulimia é uma doença que consiste em episódios de ingestão compulsiva de alimentos muito calóricos seguidos de atitudes inadequadas que compensam essas calorias ingeridas. A população de risco é, nomeadamente, jovens entre os 15 e os 20 anos do sexo feminino.

As causas desta doença são principalmente:

  • Angústia e o stress;
  • Falta de auto-estima;
  • Tentativa de neutralizar o sofrimento, causado pela solidão;
  • Valorização do corpo magro como ideal de beleza.

Os comportamentos mais frequentes dos bulímicos são:

  • Ingestão compulsiva de alimentos muito calóricos;
  • Prática de grandes jejuns;
  • Uso de diuréticos e laxantes;
  • Indução do vómito;
  • Prática exagerada de exercício físico.

Algumas das consequências mais graves desta doença são:

  • A depressão;
  • A fadiga;
  • A irregularidade menstrual, no caso das mulheres;
  • A arritmia cardíaca;
  • Os problemas de esófago e de estômago;
    (fragilidade dos dentes e dos ossos devido à indução do vómito)

    O tratamento, tal como acontece na anorexia, passa pela psicoterapia comportamental que envolve tanto o paciente como a sua família e especialistas de diversas áreas (psicólogo, nutricionista, gastrenterologista).

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Obesidade

Obesidade o que é?

A obesidade é uma doença que se caracteriza por um aumento de peso devido a um excesso de gordura.
Factores que podem originar a obesidade são: os estilos de vida e maus hábitos alimentares, "Influências no Centro da Fome", que fica localizado no hipotálamo, uma parte do cérebro, também interferem na obesidade". Sedentarismo, factores genéticos e hereditários, ambiental e comportamental factores culturais e étnicos,.
Na linguagem comum, a palavra obesidade usa-se apenas para casos de grande acumulação de gordura, mas a verdade é que a doença não atinge apenas as pessoas com excesso de peso. O excesso de peso resulta muitas vezes num ruptura da harmonia vital, tanto física como psíquica. Assim, a obesidade é a causa de vários problemas tais como: disfunções físicas e psíquicas, promove também alterações sócio-económicas e psicossociais levando ao isolamento social, depressão e perda de auto-estima.
A partir do momento em que se instala uma obesidade, o problema deixa de ser puramente estético colocando o paciente numa situação de risco permanente, tanto maior quanto maior o grau de obesidade. Pode provocar: hipertensão, diabetes, cancro, cálculos biliares, problemas cardiovasculares, problemas respiratórios, alterações osteoarticulares, alterações metabólicas, modificações estéticas. Pode-se dizer que a obesidade é um problema de saúde pública que ainda está longe de ter um fim à vista.


Obesidade Infantil atinge também milhares de crianças.

Uma criança é considerada obesa quando ultrapassa em 15% o peso médio correspondente à sua idade, desde que o excesso de peso corresponda ao acumulo de lípidos, facto que pode ser avaliado pela espessura da prega cutânea. No entanto, não é fácil estabelecer parâmetros que definam, com precisão, o limite entre peso normal, sob repeso e obesidade. Nos últimos anos, a obesidade infantil aumentou significativamente. A obesidade na infância, na maioria das vezes, gera preconceito, dificuldades para relacionamentos sociais e afectivos e até mesmo quadros psiquiátricos.


Onde estamos a errar?

Dado que a disponibilidade e qualidade alimentar durante a infância condiciona fortemente o crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes, cabe a todos (pais, educadores, técnicos de saúde, etc.), zelar para que as nossas crianças de hoje não sejam os adultos obesos de amanhã, ou mesmo os pequenos obesos de hoje.
A omissão do pequeno-almoço, o “petiscar” entre as refeições e a dedicação a actividades sedentárias (ex. TV, computador, etc.), fazem erradamente parte do dia-a-dia das nossas crianças.


A estes factos podemos associar um consumo excessivo de alimentos de elevada densidade calórica, ricos sobretudo em gorduras, açúcares simples e sódio, mas pobres em vitaminas, outros minerais e fibras, consequentemente pouco saciantes. Destes alimentos são exemplos: pizzas, hambúrguers, cachorros, folhados, fritos de pacote, cereais açucarados, molhos, natas, produtos de confeitaria, refrigerantes e néctares; cuja publicitação e comercialização é suportada por potentes técnicas de marketing.
No caso das crianças, a obesidade é muitas vezes resultado do facilitismo dos pais ou avós, que a troco de falta de tempo ou disponibilidade afectiva as “compensam”com comidas rápidas “Fast food”, impingidos pela publicidade e que são aliciantes aos olhos das crianças.


O que se deve fazer?

Nestes casos, a terapia passa por explicar aos familiares as consequências desses erros repetidos. Mas atenção, qualquer que seja o caso, a mensagem deve ser positiva: não há alimentos maus ou proibidos. Devem-se desenvolver estratégias para que os alimentos oferecidos às crianças:
- Sejam nutricionalmente adequados;
- Não comprometam a aceitação das refeições posteriores;
- Sejam suficientes para que não prejudiquem o seu desenvolvimento e rendimento escolar.


Deve-se também promover mudanças no estilo de vida e no comportamento alimentar: ingerir frutas, verduras, legumes, carnes magras, além de restrição de alimentos ricos em açúcar, sal e gorduras. Promover a actividade física em família, na escola e nos tempos livres, que irá aumentar o gasto energético, evitando que sobre energia e depois seja convertida em gordura corporal.
A regra para uma boa alimentação está no bom senso e na moderação como aliás com tudo na vida.

Nunca esqueça: Os adultos são responsáveis pela alimentação das crianças.

MENTE SÃ EM CORPO SÃO



Pratique Yoga, relaxe e aprenda a concentrar-se.

Com Yoga, obtenha um equilíbrio físico emocional .

Pratique e recomende a amigos pois com Yoga conseguirá resultados excelentes sem recorrer a fármacos.

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Perca 1 hora diária praticando Yoga e ganhará 10 anos de vida saudáveis.

Yoga é o melhor: pratique e recomende.

Aprenda a melhorar a sua saúde mental:

1. Reconheça as suas qualidades e defeitos;
2. Desfrute de uma vida afectiva satisfatória, privilegiando momentos de convívio com familiares e amigos;
3. Fomente a auto-estima no dia-a-dia;
4. Pense positivo e não sofra por antecipação;
5. Mime-se a si e aos seus;
6. Dedique atenção ao que é realmente importante e aprenda a enfrentar situações difíceis;
7. Não crie expectativas irrealistas nem alimente comportamentos destrutivos;
8. Potencie hábitos de saúde saudáveis.
9. Evite o consumo de substâncias que possam provocar dependência.