A fobia não é uma doença, mas um sintoma que pode aparecer em várias doenças mentais. As fobias são medos irracionais desproporcionados em relação a situações, objectos ou pessoas. Existe diferenças entre medos e fobias.
O medo é uma reacção psicológica e fisiológica normal em resposta a alguma ameaça ou perigo, ou a antecipação ao mesmo. As pessoas com fobias percebem que o medo perante uma situação é excessiva, mas mesmo assim evitam qualquer aproximação com o objecto/situação.
Este quadro leva a uma elevada ansiedade, e esses dois factores (fobia/ansiedade) causam grande impacto na vida da pessoa. Uma situação de fobia pode desencadear outra situação de fobia, por exemplo, ter medo da água, depois da banheira, depois da praia, etc.
Tudo o que esteja associado à situação primária vai desencadear um sintoma de fobia. Isto tem um grande impacto na vida do sujeito, pois leva-o a rejeitar diversas situações que seriam benéficas para o seu desenvolvimento.
Na infância é comum o aparecimento de algumas fobias. É munto raro encontrar uma criança que nunca tenha passado por um período de fobia. As crianças têm fobia do escuro, do lobo mau e de certas situações que, muitas vezes, os pais despertam como forma de castigo. Com o passar dos anos, essas fobias vão desaparecendo porque já não faz sentido a criança ter medo.
A educação da criança vai proporcionar mais ou menos fobia. Se a criança tiver mais estabilidade, mais protecção, menos fobias pode aparecer. A fobia pode aparecer em qualquer altura porque basta a pessoa entrar em pânico para desencadeá-la.
As fobias quando não tratadas têm tendência à cronicidade, podendo até levar a comportamentos desviantes. Para o tratamento, o mais indicado será a terapia comportamental, isto é, o treino para melhorar o comportamento. É muito importante que os pais dêem atenção necessária aos seus filhos e sobretudo não subestimem os seus medos, que saibam lidar com eles.
Sem comentários:
Enviar um comentário