segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Obesidade

Obesidade o que é?

A obesidade é uma doença que se caracteriza por um aumento de peso devido a um excesso de gordura.
Factores que podem originar a obesidade são: os estilos de vida e maus hábitos alimentares, "Influências no Centro da Fome", que fica localizado no hipotálamo, uma parte do cérebro, também interferem na obesidade". Sedentarismo, factores genéticos e hereditários, ambiental e comportamental factores culturais e étnicos,.
Na linguagem comum, a palavra obesidade usa-se apenas para casos de grande acumulação de gordura, mas a verdade é que a doença não atinge apenas as pessoas com excesso de peso. O excesso de peso resulta muitas vezes num ruptura da harmonia vital, tanto física como psíquica. Assim, a obesidade é a causa de vários problemas tais como: disfunções físicas e psíquicas, promove também alterações sócio-económicas e psicossociais levando ao isolamento social, depressão e perda de auto-estima.
A partir do momento em que se instala uma obesidade, o problema deixa de ser puramente estético colocando o paciente numa situação de risco permanente, tanto maior quanto maior o grau de obesidade. Pode provocar: hipertensão, diabetes, cancro, cálculos biliares, problemas cardiovasculares, problemas respiratórios, alterações osteoarticulares, alterações metabólicas, modificações estéticas. Pode-se dizer que a obesidade é um problema de saúde pública que ainda está longe de ter um fim à vista.


Obesidade Infantil atinge também milhares de crianças.

Uma criança é considerada obesa quando ultrapassa em 15% o peso médio correspondente à sua idade, desde que o excesso de peso corresponda ao acumulo de lípidos, facto que pode ser avaliado pela espessura da prega cutânea. No entanto, não é fácil estabelecer parâmetros que definam, com precisão, o limite entre peso normal, sob repeso e obesidade. Nos últimos anos, a obesidade infantil aumentou significativamente. A obesidade na infância, na maioria das vezes, gera preconceito, dificuldades para relacionamentos sociais e afectivos e até mesmo quadros psiquiátricos.


Onde estamos a errar?

Dado que a disponibilidade e qualidade alimentar durante a infância condiciona fortemente o crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes, cabe a todos (pais, educadores, técnicos de saúde, etc.), zelar para que as nossas crianças de hoje não sejam os adultos obesos de amanhã, ou mesmo os pequenos obesos de hoje.
A omissão do pequeno-almoço, o “petiscar” entre as refeições e a dedicação a actividades sedentárias (ex. TV, computador, etc.), fazem erradamente parte do dia-a-dia das nossas crianças.


A estes factos podemos associar um consumo excessivo de alimentos de elevada densidade calórica, ricos sobretudo em gorduras, açúcares simples e sódio, mas pobres em vitaminas, outros minerais e fibras, consequentemente pouco saciantes. Destes alimentos são exemplos: pizzas, hambúrguers, cachorros, folhados, fritos de pacote, cereais açucarados, molhos, natas, produtos de confeitaria, refrigerantes e néctares; cuja publicitação e comercialização é suportada por potentes técnicas de marketing.
No caso das crianças, a obesidade é muitas vezes resultado do facilitismo dos pais ou avós, que a troco de falta de tempo ou disponibilidade afectiva as “compensam”com comidas rápidas “Fast food”, impingidos pela publicidade e que são aliciantes aos olhos das crianças.


O que se deve fazer?

Nestes casos, a terapia passa por explicar aos familiares as consequências desses erros repetidos. Mas atenção, qualquer que seja o caso, a mensagem deve ser positiva: não há alimentos maus ou proibidos. Devem-se desenvolver estratégias para que os alimentos oferecidos às crianças:
- Sejam nutricionalmente adequados;
- Não comprometam a aceitação das refeições posteriores;
- Sejam suficientes para que não prejudiquem o seu desenvolvimento e rendimento escolar.


Deve-se também promover mudanças no estilo de vida e no comportamento alimentar: ingerir frutas, verduras, legumes, carnes magras, além de restrição de alimentos ricos em açúcar, sal e gorduras. Promover a actividade física em família, na escola e nos tempos livres, que irá aumentar o gasto energético, evitando que sobre energia e depois seja convertida em gordura corporal.
A regra para uma boa alimentação está no bom senso e na moderação como aliás com tudo na vida.

Nunca esqueça: Os adultos são responsáveis pela alimentação das crianças.

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