quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Anorexia e Bulimia




Todos nós comemos, não só porque necessitamos de o fazer, como também porque nos dá prazer. No entanto, como em qualquer comportamento humano, o modo de nos alimentarmos varia de pessoa para pessoa.


Algumas pessoas comem mais, outras menos, algumas engordam com facilidade, outras não. Há pessoas que chegam ao extremo de se magoarem a si mesmas, comendo em excesso ou restringindo a sua alimentação de uma forma abusiva. Nestes casos, podemos falar, respectivamente, de bulimia nervosa e anorexia.


Hoje em dia, a sociedade incute nos jovens o conceito da magreza, há uma preocupação excessiva com o peso e a forma corporal. Cada vez mais jovens iniciam dietas drásticas, sem nenhum controlo, evitando ao máximo alimentos de alto teor calórico. A anorexia nervosa é uma disfunção alimentar, caracterizada por uma rígida e insuficiente dieta alimentar que envolve componentes fisiológicos, psicológicos e sociais.


A bulimia nervosa é um transtorno alimentar em que o indivíduo tem episódios frequentes de ingestão alimentar compulsivas. Em geral, o bulímico come muito rápido e chega a passar mal, pois ingere grandes quantidades num curto período de tempo. Para compensar a ingestão alimentar exagerada, ele faz longos períodos de jejum, induzem vómitos, usam laxantes, diuréticos e praticam exercícios físicos de forma obsessiva.


Os pais têm o dever de acompanhar os seus filhos, proporcionando uma alimentação equilibrada, evitando os exageros. Se por si não conseguirem controlar a situação, devem recorrer a profissionais competentes, a técnicos especializados.


Em crianças podemos ainda falar de outro tipo de anorexia. Estas são mais vulneráveis, e quando começam com a dentição ou mudam por exemplo do leite para a sopa, podem reagir mal a este impacto. Podem começar por rejeitar a comida, e se esta situação se mantiver, ficam habituados a não comer e quando obrigados reagem mal. Começam com comportamentos de oposição, a fazer birra e aí pode surgir a anorexia por oposição.

Sem comentários:

Enviar um comentário